quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Segundos Anos no MST!!!!

Então pessoal:

Agora que já definimos nosso PA e já sabemos que a discussão sobre a Reforma Agrária e a apropriação de terra no Brasil dá pano pra manga, vamos trabalhar um pouquinho e conhecer algumas visões diferentes sobre o assunto... (até porque ficar só com a Veja, não dá, né...)

O que vem a seguir é uma atividade de estudo e comparação... Vamos ler, analisar, comparar, debater e ai sim poderemos ter opiniões embasadas em diferentes formas de informação...

Começando...

Já que a Reforma Agrário é há muito tempo um projeto governamental, vamos explorar o site do INCRA e ver o que é oficial a respeito do tema...
No link INSTITUCIONAL procure informações a respeito da história da Reforma Agrária no Brasil. Depois disso, dê uma olhada na parte de PROJETOS e PROGRAMAS e registre o que o governo tem feito efetivamente sobre esta questão (Registre suas impressões no campo de comentários)
O site: http://www.incra.gov.br/portal/

Agora que você já sabe o que o governo diz/ faz/ diz que faz a respeito, conheça uma ONG que foi fundada para lutar e tentar efetivar a Reforma no Brasil. Busque entender o que é a associação e em que contexto foi fundada e repare que ali está publicado uma visão diferente sobre os indíces de produtividade (compare com o que você leu da Veja). (lembre de registrar suas impressões no campo de comentários)
O site: http://www.reformaagraria.org/

Para terminar, conheça agora dois grupos que pensam a Reforma Agrária de formas totalmente opostas: Procure saber como esses grupos foram fundados, quais os objetivos, o que defendem, e quais os seus principais argumentos. Faça comparações... (Não Esqueça De Registrar!!!)
MST: http://www.mst.org.br/
LEPANTO: http://www.lepanto.com.br/dados/notTFP.html

E ai... agora que já conhecemos organizações que falam (contra ou a favor) da Reforma Agrária, vamos buscar no estudo da História as motivações políticas e sociais para esse problema...

See you.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Atividade sobre Guerra!!!

Olá povo da 8a.!!!

Vocês estão aqui para pensar… Isso mesmo: pensar e registrar:
Na última aula conversamos sobre guerras, conflitos e a possibilidade de um mundo melhor. Pois bem…tenho umas coisas para perguntar…

1) Leia este artigo: http://www.pime.org.br/mundoemissao/fomesolucao.htm

Então…Horrível certo?! É um problema bastante atual, existente na maioria absoluta dos países e é um consequencia direta das guerras e conflitos armados… Escreve ali embaixo (no espaço para comentários) aquilo que mais chamou a tua atenção…que mais te chocou neste texto e me diga a tua opinião sobre o assunto. O que leva as pessoas a agirem de forma a construir tanta tristeza?

2) Agora dê uma olhadinha nessas fotos: http://www.unicef.org/salgado/

O site está em inglês, mas se você não entender é o seguinte: As fotos são de autoria de Sebastião Salgado (um importante fotógrafo brasileiro) e estão disponibilizadas no site da Unicef como uma campanha humanitária: “Mudando o mundo com crianças”.
Escolha uma e descreva (ali nos comentários também) aquilo que você vê e aquilo que você sente ao olhar essa foto escolhida…

Agora a parte três do trabalho:

Inspirados pelo texto, pelas fotos e por nossa conversa de ontem vocês vão escolher uma forma de retratar o mundo como um espaço de guerra e o mundo como um espaço de paz. Façam como o Portinari nos murais da ONU (livro de História, na abertura do capítulo 3)!!!! Utilizem os mesmos elementos, os mesmos personagens e apresentem em momentos, em perspectivas diferentes… Os mesmos personagens vivendo a guerra e a paz!
Utilizem o material que trouxeram e mãos a obra!!!!

terça-feira, 23 de junho de 2009

Fanatismo religioso e escola

Por
Prof. Valdir Correa (Vavá)

Noite fria. Willian Bonner e Fátima Bernardes (casal moderno, ela não assina o sobrenome do maridão; ou são nomes de “fantasia”...) anunciam, com tom de preocupação, que mais um atentado aconteceu. Fanáticos religiosos islâmicos explodem não sei o quê... As vítimas são contadas em três dígitos... “-E agora, o futebol.”.. Típico...
Coloco-me a pensar na motivação destes fanáticos. O que querem? Por que chegam ao extremo de matar pelo seu “deus” (recuso-me a escrever esse “deus” com inicial maiúscula...)?
Conversão... Esta é a palavra que motiva as religiões. Quanto mais pessoas se converterem a determinada religião, mais poder ela terá (religiões vivem de poder, em suas diversas possibilidades – financeira, social, psicológica!). Ora, converter alguém não é tarefa muito fácil. Não adianta usar de lógica, pois a fé não é ciência. Podemos usar de uma boa argumentação, principalmente se o outro for alguém sem muito acesso à cultura (a proliferação dos “evangélicos” mostra isso). Diante desse quadro, a conversão dos infiéis torna-se algo impossível. E , se não podem ser convertidos, que sejam eliminados! Esta é a visão de um fanático religioso.
Na escola, falamos muito em respeitar a opção religiosa dos nossos estudantes. Mas será que respeitamos mesmo?
Um teste simples... Queremos converter nossos estudantes? Temos o anseio de que eles mudem suas crenças religiosas e passem a seguir a nossa? Caso a resposta seja sim, lamento: não estamos respeitando a opção que ele fez! Podemos até aceitar a opção dele, mas respeitar vai muito além disso. Respeitar implica em não se colocar num degrau superior (se quero que você pense como eu é porque acredito que meu pensamento seja melhor que o seu...). Respeitar está intimamente ligado com a equidade nas relações. Dizer que a religião “x” (usando a linguagem matemática...) é melhor do que a religião “y” é um ato de fanatismo religioso. Quem não segue tal religião está perdido. Nem o diabo o aceitará... Dessas ideias nasce o fanático que não se contenta em argumentar: ele precisa matar...
Li, certa vez, uma frase muito interessante. Dizia: “A melhor religião é aquela que torna cada ser humano melhor.” Não sei bem se foi proferida por Gandhi ou por Buda. Tanto faz. Frases assim, pela profundidade, tornam-se de propriedade de todos os homens.. Mas é isso! Deixemos cada um seguir seu caminho religioso. Abaixo à conversão repressiva, obrigatória. Quer converter alguém? Viva bem. Dê bons exemplos. Seja verdadeiro em suas convicções. Desperte admiração. Esta sim, a forma mais humana e divina de converter alguém...

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Barba Negra

Pirataria é crime...


É crime e também assunto delicado.
Eu, pessoalmente, não gosto e não costumo consumir produtos pirateados (não vou dizer que nunca consumi porque não sou hipócrita). Acho um problema sério as condições de trabalho das pessoas envolvidas com a pirataria, acho complicado a questão de emprego/desemprego que gera, acho horríveis os perigos que um tênis, um óculos ou remédios falsos podem causar e sim, me preocupa a estabilidade da economia nacional (ainda que ache um exagero pensar na pirataria como único desistabilizador da economia, mas enfim).

Mas acho absurdo também os impostos e preços abusivos que existem em relação a determinados produtos ditos "de qualidade". A pirataria é produto de uma sociedade que determina o que a pessoa é pelo que ela pode consumir (isso não é novo...é só lembrar do vídeo "A história das Coisas...se não viu, tem no youtube). Somos, muitas vezes, classificados pelo que possuímos e quem não pode possuir se sente, consequentemente, desclassificado.
A pirataria, para alguns, acaba sendo uma possibilidade de inserção nesse meio doentio...

Veja bem, não estou defendendo a pirataria. Estou dizendo que a questão é muito mais complicada do que: "Pirataria é crime porque a lei diz que não pode." Ou "não compre produto pirata porque não pagam impostos pro governo". Na atual conjuntura isso soa como piada. Acho bastante legítima uma campanha contra a pirataria, mas penso que ela deveria ser acompanhada de ações sérias como moralização política, reavaliação de impostos e quaisquer outras atitudes que ajudassem a diminuir a imensa disparidade social que existe no Brasil e que, obviamente incitam o consumo de produtos piratas...

Afinal não é todo mundo que pode pagar 500 por um Mizuno, 790 por um óculos Tom Ford, 300 por um traje esporte da Adidas, 1500 por uma bolsa Victor Hugo e assim por diante...

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Le silence...

Bem...

Quase dois anos sem postar... mas como dizem que o bom filho à casa torna, cá estou...
Todo o tempo de silêncio não teve motivo especial... talvez o fato de não ter motivo especial tenha gerado o silêncio, afinal... o que somos sem motivação?

Falando em motivação...
Depois que o Vavá (o elemento motivador em questão) sugeriu a discussão sobre o Estatuto Racial, eu fui incitada a criar esse post. Lendo sobre o tema na internet encontro a seguinte peróla :

"A medida provisória e o Estatuto em estudos poderão adotar dispositivos já incluídos no edital divulgado pela UnB na semana passada, reservando 20% das vagas para o sistema de cotas. Um deles é a exigência de fotografia dos candidatos ao vestibular para evitar fraudes, já que a condição de negro será auto-declaratória." ( O Globo)

Coisas que não entendo:
Fotos para evitar fraude já que a CONDIÇÃO de negro é auto-declaratória? Como assim, condição? Desculpem a ignorância, mas uma condição é mutável, não? E outra... A foto é que vai evitar fraudes? Então a gente volta para o visual, para a cor da pele como elemento determinante? Isso era bem recorrente há 500 anos!!!!!

No próprio Estatuto, lá no comecinho diz: "§ 1o Para efeito deste Estatuto, considera-se discriminação racial toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça,
cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro
campo da vida pública."

As próprias propostas de cotização, acesso ao serviço público e coisas do tipo, ao invés de resolverem o problema da discriminação, ao meu ver, reforçam uma questão segregacional!!!!
Parece um tentativa de "corrigir os erros do passado" (expressão de efeito!) incitando um problema ainda maior...

Por que não a valorização intelectual? Por que não possibilitar o acesso a uma educação pública e de qualidade? Por que não repensar as formas de acesso às universidades (coisa que está sendo feita) e aos cargos públicos (apadrinhamento existe ainda?)?
Paliativos não constroem justiça social...

É obvio que a questão racial no Brasil é presente... é historicamente presente e problemática, porém está atrelada a uma outra que é a social... Este estatuto soa como uma tentativa de apaziguar ânimos e legar ao social espaço secundário...

Que acham?