domingo, 3 de junho de 2007

Delicadeza de elefante em loja de cristal...

Tudo fora do lugar.
Intensidade ficcional não serve.
Felicidade é momento imediatamente presente. Faz-se futuro como projeção do agora e faz-se passado, uma vez que o agora, foi.
Uma hora a gente aprende...(você também!)

Cresci acreditando que gostar das pessoas era algo bom... começo a repensar (e espero não me convencer).
Violoncello (agudo e triste - metáfora linda da Mê).
Ser humano = delicadeza de elefante em loja de cristal.
Sim, realmente há muito ainda por aprender...

Onde estão as bandas de rock progressivo, hein?
Sinto falta da história... (mas aquela de verdade, onde tudo poder ser mentira...ou não.)
Inferno astral, uma pinóia.
Alguém lembra da palavra responsabilidade? Deve haver um sentido, perdido na memória de quem nada vem sentindo. Ou é bom fingidor... Lembra Pessoa:

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.


E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.

Pois é...o poeta é um fingidor... finge dor.